João Pessoa, na Paraíba, é um convite ao sossego com suas belas praias urbanas
Imagine uma cidade com belas praias urbanas, tranqüilidade característica de interior, riqueza cultural e a poucos quilômetros de verdadeiros paraísos naturais. Acrescente ainda um centro histórico rico em arquitetura colonial, um rio emoldurando a paisagem e terá idéia do que é a capital da Paraíba.
Menor e menos famosa que Natal e Recife, João Pessoa ainda não atrai o mesmo número de turistas que as capitais dos Estados vizinhos. Ainda bem! A tranqüilidade e o sossego reinam na cidade e não é preciso ir longe para encontrar areias semidesertas.
Nem por isso faltam opções de lazer e conveniências de uma cidade grande. Bons restaurantes, shopping centers e comércio variado garantem o conforto do visitante.
É um destino para ser admirado sem pressa. Em João Pessoa, os prédios altos da beira-mar, comuns em outras orlas, dão lugar a casas e edifícios de três andares. Os terrenos ainda desocupados espalhados pela cidade, aliados às ruas largas, pouco movimentadas e bem arborizadas fazem pensar que toda cidade de litoral deveria ser assim.
Situada no extremo oriental das Américas, a capital da Paraíba abriga o ponto em que o Brasil mais se aproxima da África. É na Ponta do Seixas que os primeiros raios de sol chegam ao país todas as manhãs. João Pessoa é considerada também a terceira cidade brasileira mais antiga e possui um centro histórico rico em arquitetura colonial.
Em visita à cidade, vale tirar uma tarde para ver construções barrocas como o Theatro Santa Roza, a Igreja Nossa Senhora do Carmo, a Igreja de São Francisco e conferir exemplos de arquitetura típica do século 19, como o Casarão dos Azulejos.
Termine o passeio pelo centro histórico assistindo ao pôr do sol no antigo Hotel Globo, atual sede do Consulado da Espanha e Centro de Informações Turísticas. É do pátio do prédio construído em 1929 que se tem a fascinante vista para o rio Sanhauá e suas verdes margens contornando os prédios históricos.
Foi neste braço do rio Paraíba que a cidade nasceu, em 1585. Ao contrário de outras capitais litorâneas, em João Pessoa a expansão ocorreu das margens do rio em direção ao litoral.
As praias da cidade encantam. Bessa, Manaíra, Tambaú e Cabo Branco são as principais. A badalação noturna fica por conta de Tambaú, com seus bares, restaurantes e casas noturnas. É lá também que ficam a principal feira livre de artesanato da cidade e o hotel Tropical Tambaú, construído praticamente no mar.
Outro marco arquitetônico é a Estação Ciência, projetada por Oscar
Niemeyer e inaugurada em julho de 2008. O edifício é um dos cartões postais da
cidade, assim como o Farol do Cabo Branco.
Quem gosta de ir às compras pode se esbaldar no Mercado de Artesanato
Paraibano, em Tambaú. São 130 lojas abertas diariamente com uma infinidade de
produtos que incluem mantas, redes, esculturas de barro e de madeira,
literatura de cordel e xilogravura. Se a idéia é trazer um presente consumível,
a loja Koisas do Sertão tem de manteiga de garrafa a mel de engenho.
A culinária regional é outro destaque. O restaurante típico mais famoso da
cidade é o pertencente à rede Mangai, mas não deixe de conferir o autêntico
Recanto do Picuí e o Sagarana. Entre os pratos principais da região estão carne
do sol, com arroz de leite e macaxeira cozida ou no rubacão, feita com feijão
branco, arroz, queijo e verduras.
A cidade é incrível, mas não se pode ir à Paraíba e não conhecer as suas praias
paradisíacas. Ao norte de João Pessoa está a rústica praia de Cabedelo, bem
próxima à praia fluvial do Jacaré, famosa por um dos principais programas
turísticos da região. Todos os dias ao cair da tarde, um saxofonista toca na
canoa o "Bolero", de Ravel, para acompanhar o espetáculo do pôr do sol
no Rio Paraíba. Além dos bares em palafita, na praia do Jacaré tem também uma
simpática feirinha de artesanato.
Menos visitado, o litoral sul da Paraíba esconde verdadeiros tesouros. São
quilômetros e quilômetros de orla com enormes falésias coloridas, coqueirais e
recifes que formam piscinas naturais. A caminhada, pela praia, de Tambaba, mais
ao sul, até Tabatinga, passando por Coqueirinho é absolutamente imperdível. O
trecho tem cerca de seis quilômetros e uma diversidade de paisagens que
impressiona.
Tambaba é um capítulo a parte. Situada em Jacumã, distrito de Conde, a 30 km de
João Pessoa, e é uma das praias de nudismo mais famosas do país. As regras são
claras: no trecho em que é obrigatório tirar a sunga e o biquíni, homem
desacompanhado não entra. A praia possui uma faixa de 200 m de extensão para o
banhista que preferir não se aventurar na onda naturalista.
" Vale a pena lembra que em Campina Grande (Paraiba) o são João Pega Fogo"
Fonte: Viagens.uol.com.br/guia/cidade/joao-pessoa.ihtm
FERNANDO DE NORONHA
Cada tostão gasto na ilha é muito bem recompensado pelos cenários vislumbrados em cima e embaixo
d´água. Entre eles estão as praias da Baía do Sancho, da Baía dos Porcos e do Leão – listadas entre as dez mais bonitas do Brasil – e os morros dos Dois Irmãos e do Pico, cartões-postais de Noronha.
A ilha é pequena, tem apenas 17
quilômetros quadrados e a menor BR do país - a 363, com seis quilômetros de
extensão – o que facilita desbravar o território. Com as praias divididas em mar de dentro e mar de fora, é fácil coordenar a infinidade de atrativos e
atividades. Tem caminhada, caiaque, passeios de barco e de bugue, observação de
golfinhos... mas o que não pode ficar de fora do roteiro de jeito nenhum é o mergulho de garrafa, afinal, estamos falando
de um dos melhores lugares do mundo para a prática do esporte.
Para quem não encarar a descida nem mesmo em um
batismo – mergulho acompanhado por instrutor a 15 metros de profundidade em
média –, basta uma máscara e um snorkel para se divertir e se encantar com as
belezas escondidas nas piscinas naturais do Atalaia, que vão muito além dos peixinhos e dos corais
coloridos – tartarugas e arraias dão o ar da graça e nadam lado a lado com os
visitantes. O surfistas também fazem a festa em Noronha. De dezembro a março,
as praias da ilha ganham ondas perfeitas que variam de dois a cinco
metros.
Para entender como Noronha, descoberta em 1503,
continua tão preservada, é simples. Até 1982 o lugar funcionou ora como
presídio, ora como área militar. Somente nos anos 90 a ilha foi aberta ao
turismo, e mesmo assim, com muitas restrições, uma vez que foi transformada em Parque Nacional Marinho e
tombada pela Unesco como Patrimônio Mundial Natural.
Para se ter uma idéia do controle, apenas 240
pessoas podem pernoitar no arquipélago ao mesmo tempo. Estes felizardos curtem
ainda as animadas palestras na sede do Ibama/Projeto Tamar, seguidas pelo
forró do Bar do Cachorro. Para completar, Noronha está sempre com uma hora
a mais que Brasília. Na ilha, é sempre horário de verão!